Hoje 10 de Março confesso sou neta de Lilith
“As Filhas de Lilith” é uma alegação a favor da mulher, mas é também uma canto as diferenças que a singularizam. O livro traça um apaixonante percurso pela história da descriminação da mulher, desde o Neolítico até ao nascimento dos movimentos emancipadores do século XIX, e analisa a evolução dos preconceitos utilizados para justificar a supremacia do sexo masculino. Através da sua reflexão, a autora destrói as falácias que justificaram a descriminação da mulher e relegando-a ao âmbito doméstico, e defendem um novo contexto no qual basear as relações entre homem e mulher.
Erika Bornay estuda em “As Filhas de Lilith” as inúmeras versões da femme fatale que têm povoado a arte e a literatura durante séculos e hoje continuam a imperar graças a publicidade. Trata-se sempre de um modelo de mulher bastante rígido, de um corpo milímétrico que se oferece a um olhar sempre masculino. Resulta curioso que as erosões do tempo tenham sido tão leves neste estereótipo feminino, principalmente se tivermos em consideração que a realidade esta aí para o desbaratar, com o seu infinito de mulheres de mil cores e sabores, de belezas díspares e multiformes, dotadas de armas muito mais poderosas que as suas curvas.
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Um abraço da vossa livreira vermelha ;)
© Confraria Vermelha – Livraria de Mulheres, 2015